“Eu nunca pensei que um foguete feito com garrafa PET pudesse me levar tão longe. Agora é sério: quero ser engenheiro aeroespacial”, conta, entusiasmado, Albert Rafael, de 13 anos. Ele e outros estudantes da Escola Evangelina Delgado de Albuquerque, no distrito de Três Ladeiras, representam Igarassu na Jornada de Foguetes, uma das etapas mais aguardadas da Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA).
Entre os dias 6 e 11 de novembro, os alunos irão ao Rio de Janeiro ao lado de estudantes de todo o país que se destacaram na construção e lançamento de foguetes artesanais.
Com o apoio do Laboratório 7.0, criado pelo Sistema de Ensino Dulino e implementado pela prefeitura de Igarassu nas escolas, eles obtiveram as maiores distâncias nos lançamentos durante os testes realizados no pátio da escola e foram selecionadas para participar da competição nacional. Os estudantes apresentaram um projeto técnico desenvolvido no: um dispositivo automatizado de lançamento de foguetes, com o objetivo de garantir precisão, segurança e padronização nas experiências.
Durante a preparação, os estudantes projetaram entre 10 e 15 foguetes, utilizando materiais recicláveis como papelão, garrafas PET, fita adesiva e contrapesos. Todos os lançamentos foram documentados por meio de vídeos, medições e anotações técnicas.
Esse material compõe o dossiê que será apresentado na etapa nacional e inclui detalhes sobre o funcionamento do sistema automatizado de lançamento, desenvolvido com microcontroladores e acionamento elétrico.